Área de inteligência de uma empresa.
Por Carlos G. Matos Jr
As empresas de hoje precisam de um serviço de inteligência preparado para emergências.
Vimos no caso do cachorro morto pelo segurança terceirizado
do Carrefour o alto preço de imagem que a empresa está pagando.
Eles demoraram
a agir de forma correta.
No início deram uma resposta culpando o funcionário terceirizado
e o setor de Zoonose da prefeitura. Isto é tiraram de si toda e qualquer responsabilidade
e só alguns dias depois assumiram a ação pelo fato, propondo como recompensa
uma importante ação a favor de cachorros abandonados.
Inúmeros casos acontecem cada vez mais devido ao alto poder
de se virilizar notícias negativas na internet.
Uma vez ouvi nos Estados Unidos, de um alto executivo de uma
poderosa empresa de TI, que a internet é excelente para destruir uma imagem e
muito ruim na tentativa de construção.
Nada de novo para quem estudou jornalismo. A primeira lição
que mostra o sucesso do título “ Cachorro faz mal a moça” impacta muitos
leitores, mesmo que na leitura da matéria se percebe que foi uma leve indisposição
da moça ter comido um cachorro quente na rua.
O negativo costuma fazer muito mais sucesso do que o
positivo. O escândalo então nem se fala.
Eu me lembro do impacto de uma foto que vi em um jornal. Em
uma granja do interior, um jovem rapaz desenhou o nome de uma empresa de
energia local com frangos que morreram nas frias noites em que faltou energia.
Não adiantou a empresa de energia dizer que foi um caminhão que bateu em um
poste na estrada e que o conserto foi demorado. O que se gravou foi a foto
do nome da empresa feita com frangos mortos.
Muitas vezes dirigentes de empresas falam bobagens que
repercutem alto. Ou então seus familiares participam de mal feitos. Sabemos que funcionários demitidos falam demais.
Usualmente o rápido crescimento de uma empresa deixa
rastros negativos que podem ser usados por concorrentes. Brigas de
sócios expõem feridas que repercutem. Aliás
tudo isso é muito comum.
Hoje toda empresa está a qualquer momento
exposta a uma séria crise de imagem. Ela deve se preparar para reagir rápido e de forma correta. Ao mesmo tempo tem que aprender a guardar informações sigilosas. Toda empresa precisa descobrir como proteger esses dados de eventuais ameaças, sejam de concorrentes ou até mesmo de funcionários.
exposta a uma séria crise de imagem. Ela deve se preparar para reagir rápido e de forma correta. Ao mesmo tempo tem que aprender a guardar informações sigilosas. Toda empresa precisa descobrir como proteger esses dados de eventuais ameaças, sejam de concorrentes ou até mesmo de funcionários.
Toda crise sempre dá sinais antes de acontecer. Devemos nos
antecipar a ela. Para isso, deve haver
uma câmara de crise, onde se estude todas as possibilidades de notícias negativas
e as devidas ações caso isso venha ocorrer.
Há serviços de consultoria especializados nesse setor.
Carlos G. de Matos Jr, autor do artigo, é economista,
publicitário, produtor cultural e diretor da empresa Raízes Digital (segmento da
empresa Raízes Culturais) e presta consultoria de mídia digital com
especialidade no segmento de riscos de imagem.
https://raizesdigital.wordpress.com/
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