•Without trust you don’t have sharing. •Without sharing you don’t have collaboration •Without collaboration you don’t have knowledge creation (assuming you have to work with others). So how do you gain trust? You first have to trust... Uma seleção dos melhores artigos sobre a WEB2.0 www.raizesdigital.wordpress.com
sábado, 14 de junho de 2014
COPA DO MUNDO : Redes sociais devem superar mídia tradicional em publicidade
Tradução: Fernanda Lizardo, edição de Leticia Nunes. Com informações de Mark Sweney [“Social media is set to be the advertising winner at the Brazil World Cup”, The Guardian, 8/6/14]
A Copa do Mundo se inicia e é bem provável que nesta edição os setores tradicionais da imprensa – TV e rádio, em especial – tenham uma surpresa em termos de arrecadação publicitária. Tudo indica que boa parte dos recursos de marketing e patrocínio esteja sendo mais direcionado às mídias sociais como Twitter, YouTube e Facebook.
A importância de uma estratégia de mídias sociais é confirmada pelo Twitter. Lewis Wiltshire, diretor de parcerias esportivas da rede social, disse que até então já foram publicados mais posts sobre a Copa do Mundo do que durante todo o torneio de 2010 – e isso antes do primeiro jogo do campeonato.
Questão de timing
Embora a Adidas tenha lançado uma campanha de TV global, liderada por Lionel Messi, o slogan “all in or nothing” (“tudo ou nada”, em tradução livre) visa mesmo é empurrar os consumidores para as mídias sociais, incluindo o Twitter. A marca também optou por gastar mais em marketing digital do que em anúncios de televisão (na Copa de 2010, apenas 20% dos gastos da Adidas com marketing foram voltados ao meio digital). Tom Ramsden, diretor de marketing da marca, justificou a ação dizendo que a internet permite uma expansão que a TV não possui devido às limitações de seus comerciais em 30 segundos ou um minuto. Ramsden também crê que esta Copa será um dos eventos mais “sociais” da história.
A Nike, uma das principais concorrentes da Adidas, também tem investido bastante na internet. O capitão da Seleção Portuguesa, Cristiano Ronaldo (que por sua vez é patrocinado pela Nike), é o esportista mais popular do mundo no Twitter, com mais de 26,5 milhões de seguidores. Ultimamente, a Nike tem se dedicado a estrear seus anúncios na internet (todos devidamente divulgados na conta do Twitter de Cristiano Ronaldo), para só então reexibi-los na TV em versões mais curtas.
Em artigo no Guardian, um comprador de agência de mídia no Reino Unido que não quis se identificar ressaltou que a noção de “transmissão em tempo real” da internet é um fator determinante para tais mudanças no foco publicitário. Ele disse que, embora os jornais gastem muita energia lançando suplementos para a Copa do Mundo a fim de captar anunciantes, o próprio timing dos jogos atrapalha, pois muitos resultados das partidas acontecem após o fechamento das edições, dificultando a impressão dos anúncios.
Mudança na aferição da audiência
A combinação de TV ao vivo e Twitter tem se provado irresistível. Em estudo realizado entre 2010 e 2011, num universo de 73,9 milhões de internautas brasileiros, o instituto Ibope Nielsen Online constatou que 76% dos adultos afirmam que navegam na internet enquanto assistem à TV; destes, 54% publicam comentários na internet, 30% trocam torpedos e 67% trocam mensagens instantâneas. E aparentemente a tendência tem se mostrado irreversível, a ponto de até mesmo mudar a maneira como a audiência dos canais será aferida. Até o final deste ano, o Ibope pretende implementar um sistema intitulado ITTR (Ibope Twitter TV Ratings), que se dedicará a medir a audiência dos canais de TV do Brasil e da América Latina também através da interação na rede de microblogs.
Esta tendência, no entanto, não parece estar exlusivamente relacionada à Copa do Mundo. A empresa de consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) realizou recentemente a 14ª edição da pesquisa Global Entertainment & Media Outlook 2013-2017, que visa estimar os gastos publicitários nos próximos anos. De acordo com a projeção, o Brasil será uma das oito regiões mundiais com maior crescimento nos investimentos em publicidade e gastos do consumidor com entretenimento nos próximos cinco anos. A publicidade na internet (18,6%) e acesso à rede (14,7%) serão os segmentos com maiores taxas de crescimento anual composto.
fonte : http://observatoriodaimprensa.com.br/news/view/redes_sociais_devem_superar_midia_tradicional_em_publicidade
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário